O Globo
Governo quer acelerar para investigações não irem até 2010 BRASÍLIA. Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem sido preservada dos encontros com parlamentares. No entanto, a ministra acompanha cada decisão e conversa separadamente com os líderes dos partidos governistas.
O plano de trabalho de Jucá contempla duas táticas que interessam à direção da Petrobras e também ao governo: acelerar a investigação, para evitar que ela entre no ano eleitoral de 2010, e evitar a convocação de depoentes que possam surpreender a empresa. O relator programou o calendário da CPI para passar rapidamente por cada um dos sete itens do requerimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que deu origem à comissão.
Jucá diz que não se tratará mais de Receita Apesar das declarações polêmicas dadas pela ex-secretária da Receita Lina Vieira, Jucá diz ter encerrado o capítulo da manobra fiscal em apenas uma sessão, com o depoimento de Cartaxo. Ele já decidiu usar a maioria para sepultar os pedidos de convocação de Lina e do procurador Marinus Marsico, que investiga o caso no Tribunal de Contas da União.
- A ideia é tratar de um assunto por vez. Na próxima terça, vamos rejeitar os requerimentos que dizem respeito a esse tema da Receita para poder seguir adiante - diz o peemedebista.
Apesar de contar com uma maioria folgada na CPI, de oito votos a três, o governo está atento a problemas que podem surgir com a abertura de dados sobre patrocínios e publicidade. A preocupação se estende a diretorias loteadas entre partidos aliados.
Técnicos orientam sobre refinaria Abreu Lima No caso da refinaria Abreu e Lima, os técnicos da empresa têm municiado senadores para responder a questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da PF.
Procurado pelo GLOBO, Gabrielli não quis responder a duas perguntas sobre sua agenda em Brasília na última semana e o teor da reunião com Jucá, Renan e Gim Argello.
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