Josias de Souza
Instalada às vésperas do início do recesso de julho, a CPI da Petrobras começa a “trabalhar” nesta quinta (6).
O ato inaugural será a apresentação do plano de trabalho do relator da comissão, Romero Jucá (PMDB-RR).
Líder de Lula no Senado, Jucá elaborou um roteiro que submete a “investigação” aos interesses do governo.
Admite acomodar na cadeira de depoentes dirigentes da Petrobras e da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Porém...
Porém, não passa pela cabeça de Jucá arrastar para o banco da CPI a ministra-candidata Dilma Rousseff.
Dilma preside o Conselho de Administração da estatal petroleira desde 2003. Sua convocação está nos planos da oposição. E vai ficar nisso.
Há na CPI 11 senadores. Desse total, oito rezam pela cartilha do consórcio governista. Só três pertencem às fileiras oposicionistas.
Não bastasse a maioria sufocante, o governo controla os dois postos de mando da CPI. O relator Jucá terá a seu lado o presidente João Pedro (PT-AM).
Jucá trama excluir da CPI também a Fundação José Sarney, brindada com patrocínio de R$ 1,4 milhão da Petrobras.
Suspeita-se que um pedaço da verba tenha sido desviado. O Ministério Público abriu investigação.
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