Na hora da instalação da CPI da Petrobras, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), registrou a violência que se estava cometendo contra a Oposição.
Apesar de o PSDB e o DEM formarem a maior bancada na Casa, com 27 senadores, ficaram de fora do comando da CPI. Os governistas, com 8 dos 11 integrantes da Comissão, elegeram o presidente, o vice-presidente e o relator.
O senador assinalou que isso quebra praxe da Casa, de dividir as duas funções principais entre governo e oposição. “Vale a pena perpetrar essa violência?”, perguntou.
Esse fato, a seu ver, aumenta as suspeitas de que há coisas graves e passa impressão de que essa CPI é diferente das outras: precisa de patrulha. Reafirmou que a investigação “é a favor do País, não contra a Petrobras” .
“Somos a favor de uma Petrobras melhor e maior ainda!”, exclamou.
Arthur Virgílio disse ainda que, não obstante a truculência da base governista, a Oposição estava cumprindo o acordo feito para que a CPI fosse instalada: ele está se retirando da relatoria da CPI das ONGs – a qual volta para a base governista – e deixando congelada a CPI do Dnit.