Tem sido assim em muitos países da América Latina
Brasília (11) - Nesta quinta-feira, da 10, fiscais da Administração Federal de Ingressos Públicos – a Receita Federal da Argentina - fizeram buscas nas redações e escritórios do Grupo "Clarín", em Buenos Aires. O pretexto foi a necessidade de investigar a situação trabalhista e fiscal do Grupo, o maior daquele país.
A operação ocorreu num instante em que a imprensa argentina denuncia novos casos de corrupção envolvendo o "casal K" – a presidente Cristina Kirchner e seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner.
A tensão é grande já que a Casa Rosada empenha-se pela aprovação de uma lei de radiodifusão que amplia os controles governamentais sobre a imprensa livre daquele país. Desde que chegou ao poder, em 2003, o casal mantém distância da imprensa, não aceita críticas e acusa os meios de comunicação de "golpistas". A presidente Cristina Kirchner nunca deu uma entrevista coletiva.
AMÉRICA LATINA
A vã e autoritária filosofia de tentar calar ou cooptar a imprensa não é exclusividade e a Argentina não é uma exceção. Tem a companhia de Hugo Chávez, da Venezuela, Rafael Correa, do Equador, Evo Morales, da Bolívia, e, infelizmente, do presidente Lula.
Na Venezuela resta apenas um canal de televisão que não foi fechado pelo 'compañero' Chávez. É a Globovisión, que transmite notícias em tempo integral para as três maiores cidades do país.
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