O Instituto Mirante, presidido pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney, recebeu R$ 220 mil da Eletrobrás para financiar projetos culturais no Maranhão, com base na Lei Rouanet.
Mas, auditores do Ministério da Cultura perceberam que parte dos gastos declarados não confere com os extratos bancários da entidade. Além disso, pelo menos R$ 116 mil - o equivalente a 52% do dinheiro captado - foram parar em contas de outras empresas ligadas à família Sarney.
O processo do Instituto Mirante se arrasta desde 2005, quando a ong foi autorizada a captar R$ 4,32 milhões em dinheiro de renúncia fiscal, conforme mostra o jornal O Globo.
Esta é a segunda entidade ligada à familia a apresentar problemas em aplicações de recursos oriundos de empresas estatais. A primeira foi a Fundação José Sarney, que tem como presidente vitalício o próprio patriarca.
As contas da instituição foram reprovadas pelo Ministério Público por suspeita de desvio de recursos destinados à recuperação do acervo da Fundação. Essa suspeita inclusive, é parte das três representações que o PSDB fez, no último dia 28, ao Conselho de Ética do Senado.
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