O procurador da República Carlos Alberto de Aguiar considerou "questionável" a decisão da Petrobras de voltar a assinar contratos com a Iesa Óleo & Gás, apontada pela Polícia Federal como parte da quadrilha que fraudou licitações para a manutenção de quatro plataformas da estatal nos últimos anos.
O procurador foi um dos depoentes da sessão de hoje da CPI que abordou o esquema criado dentro e fora da Petrobras para fraudar as licitações, motivo de investigação no âmbito da Operação Águas Profundas da PF que desarticulou a quadrilha há dois anos.
"É questionável que uma empresa com fortes suspeitas de inidoneidade tenha voltado a prestar serviços para a Petrobras. A direção da Petrobras deveria buscar ser mais célere na análise das empresas que podem ou não participar das licitações feitas por ela", afirmou o procurador.