A comissão interna criada pela Petrobras que apura a participação de empresas envolvidas em licitações fraudadas e investigadas pela Polícia Federal (PF) completa este mês um ano e meio sem que uma decisão sobre a permanência delas em sua carteira de fornecedores tenha sido tomada.
A comissão foi criada em abril do ano passado, quase um ano depois da deflagração da Operação Águas Profundas que desarticulou um esquema criado entre empresários e funcionários da Petrobras para fraudar as licitações de consertos e manutenção de plataformas.
Apesar das denúncias feitas pelo Ministério Público e da prisão de 24 pessoas realizadas pela PF, a diretoria de Exploração da estatal realizou novos contratos com as mesmas empresas, segundo denúncia feita esta semana pelos senadores Sérgio Guerra (PE) e Álvaro Dias (PR) na CPI da Petrobras. Para o procurador da República que investigou o caso, Carlos Alberto de Aguiar, a estatal deveria ser mais rápida na conclusão dos trabalhados da comissão.
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