quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ações pedem apuração de contratos com empresas acusadas de fraudar a Petrobras

Duas das 18 representações que serão protocoladas pelo PSDB na Procuradoria Geral da República pedem a investigação, pelo Ministério Público Federal, dos contratos realizados entre a Petrobras e duas empresas anteriormente apontadas pela Polícia Federal (PF) como integrantes de um esquema feito para fraudar licitações da estatal.

O esquema foi desarticulado durante a Operação Águas Profundas, realizada pela PF em 2007. Apesar disso, as empresas GDK S/A e Iesa Oleo & Gás S/A voltaram a fechar negócios com a companhia. A Iesa fez doações ao PT durante a campanha eleitoral de 2006.

Durante depoimento dado à CPI no começo de outubro, o gerente-executivo da diretoria de Exploração da Petrobras, Erardo Barbosa, cehgou a informar que uma comissão interna da Petrobras foi incumbida de avaliar a legitimidade dos novos contratos.

O executivo da estatal foi criticado pelos senadores tucanos Alvaro Dias e Sérgio Guerra. Ambos consideraram "absurda" a demora da Petrobras em avaliar o caso. "Enquanto a comissão não chega a um acordo, novos ilícitos vão sendo cometidos", lamentou Dias.

A Iesa foi acusada de falsa participação e venda de informações em processos licitatórios da Petrobras. A empresa voltou a assinar contratos em valores que chegam a R$ 1, 6 milhão para a manutenção de plataformas.